domingo, 11 de setembro de 2011

Tirinha de domingo - Cal.vin & Ha.rol.do

 "O jornaleiro passa com sua bicicleta jogando jornais, assobiando alto para que as famílias percebam a chegada de notícias fresquinhas antes de seus cachorros. Em uma casa azul clara, o pai abre a porta e sai de casa dentro de um velho roupão de praia. Abre o pequeno portão e pega o jornal. Rasga o saco plástico e dá uma olhada nas manchetes, porém entra logo. O cheiro de bolinhos recém assados para o café chega ao quarto das crianças, que levantam e vem (correndo, claro) fazendo festa para comer. Sentados a mesa, os cinco comem calmamente, conversando. Finalmente é aberto o jornal. Todos querem ler algo em especial. Quem vence são os dois mais novos, que folheiam rapidamente as páginas desinteressantes, e só param no final, na página intitulada por eles, diversão, e leem os quadrinhos.  Rindo, mostram para a irmã mais velha, a mãe e depois o pai. Foram estes:


"

domingo, 4 de setembro de 2011

Poe.sias & Bor.bole.tas

Recomeçar

Quero sentir o sol
Banhar-me no mar
Lavar corpo e alma
Recarregar...

Quero ver as estrelas
A lua brilhar
Deitar na grama
Relaxar...

Quero pegar uma estrada
Seguir um caminho
Sem rumo
Vagar...

Quero uma nova história
Um novo tempo
Novo começo
Recomeçar...

Re.ouvindo - Eduardo e Mônica

Desde aquele dia, em que postei a letra da música Contrução aqui, fiquei devendo a letra de Eduardo e Mônica. Hoje, finalmente posto-a aqui. Aproveitem, com vocês, legião Urbana!

Eduardo e Mônica

Legião Urbana

Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar"
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (não!)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?

Fonte: Letras.terra
Para você curtir mais, e sem querer fazer propanganda:
 http://www.youtube.com/watch?v=gJkThB_pxpw

Pequena Mensagem - Resultado da enquete

Se vocês me perguntarem qual é a lógica de postar a cada duas semanas uma pergunta, para que vocês próprios respondam, eu responderei que não há lógica. Então vocês me perguntam por que posta as enquetes então. Ora apenas quero conhecer um pouco mais a opinião do público leitor que me cerca. E vocês tem o direito de saber o resultado de minhas pesquisas. Não que seja algo espetacularmente espetacular, pelo menos por enquanto, observando as perguntas que posto. Mas saiu o resultado da segunda enquete, por isso, quem quiser olhar, olhe, quem não quiser... Bom, pode olhar também.

Destes escritores descritos no blog (ou não), qual você mais lê?

Jostein Gaarder                                            3 (50%)
Daniel Handler                                             1 (16%)
J.K. Rolwing                                                4 (66%)
Meg Cabot                                                  2 (33%)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Recomeçar...

Não sei como escrever. A inspiração se foi, bailando suas asas pelo arco-íris, rindo de quem fica. Porém quem fica sou eu, tentando escrever alguma coisa para meus leitores, que talvez esperem anciosamente por qualquer movimento das teclas de meu teclado. Bom, setembro começou, e nosso blog comemora três meses de idade. Mas sem festa, sem bolo, sem nada. Meu jeito de comemorar é escrevendo, e o de vocês, como já devem saber, lendo. Meu dever é mante-lo atualizado. Sei que não estive seguindo muito bem esta frase que eu mesma digo (ou escrevo, neste caso). Não vou prometer nada (a não ser ser apenas eu), mas quero postar mais do uma tirinha nos domingos (quando finalmente para para atualizar este aqui). Bom, lá vai. Gostem alguns, desgostem outros, vou recomeçar.