domingo, 11 de setembro de 2011

Tirinha de domingo - Cal.vin & Ha.rol.do

 "O jornaleiro passa com sua bicicleta jogando jornais, assobiando alto para que as famílias percebam a chegada de notícias fresquinhas antes de seus cachorros. Em uma casa azul clara, o pai abre a porta e sai de casa dentro de um velho roupão de praia. Abre o pequeno portão e pega o jornal. Rasga o saco plástico e dá uma olhada nas manchetes, porém entra logo. O cheiro de bolinhos recém assados para o café chega ao quarto das crianças, que levantam e vem (correndo, claro) fazendo festa para comer. Sentados a mesa, os cinco comem calmamente, conversando. Finalmente é aberto o jornal. Todos querem ler algo em especial. Quem vence são os dois mais novos, que folheiam rapidamente as páginas desinteressantes, e só param no final, na página intitulada por eles, diversão, e leem os quadrinhos.  Rindo, mostram para a irmã mais velha, a mãe e depois o pai. Foram estes:


"

domingo, 4 de setembro de 2011

Poe.sias & Bor.bole.tas

Recomeçar

Quero sentir o sol
Banhar-me no mar
Lavar corpo e alma
Recarregar...

Quero ver as estrelas
A lua brilhar
Deitar na grama
Relaxar...

Quero pegar uma estrada
Seguir um caminho
Sem rumo
Vagar...

Quero uma nova história
Um novo tempo
Novo começo
Recomeçar...

Re.ouvindo - Eduardo e Mônica

Desde aquele dia, em que postei a letra da música Contrução aqui, fiquei devendo a letra de Eduardo e Mônica. Hoje, finalmente posto-a aqui. Aproveitem, com vocês, legião Urbana!

Eduardo e Mônica

Legião Urbana

Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar"
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (não!)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?

Fonte: Letras.terra
Para você curtir mais, e sem querer fazer propanganda:
 http://www.youtube.com/watch?v=gJkThB_pxpw

Pequena Mensagem - Resultado da enquete

Se vocês me perguntarem qual é a lógica de postar a cada duas semanas uma pergunta, para que vocês próprios respondam, eu responderei que não há lógica. Então vocês me perguntam por que posta as enquetes então. Ora apenas quero conhecer um pouco mais a opinião do público leitor que me cerca. E vocês tem o direito de saber o resultado de minhas pesquisas. Não que seja algo espetacularmente espetacular, pelo menos por enquanto, observando as perguntas que posto. Mas saiu o resultado da segunda enquete, por isso, quem quiser olhar, olhe, quem não quiser... Bom, pode olhar também.

Destes escritores descritos no blog (ou não), qual você mais lê?

Jostein Gaarder                                            3 (50%)
Daniel Handler                                             1 (16%)
J.K. Rolwing                                                4 (66%)
Meg Cabot                                                  2 (33%)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Recomeçar...

Não sei como escrever. A inspiração se foi, bailando suas asas pelo arco-íris, rindo de quem fica. Porém quem fica sou eu, tentando escrever alguma coisa para meus leitores, que talvez esperem anciosamente por qualquer movimento das teclas de meu teclado. Bom, setembro começou, e nosso blog comemora três meses de idade. Mas sem festa, sem bolo, sem nada. Meu jeito de comemorar é escrevendo, e o de vocês, como já devem saber, lendo. Meu dever é mante-lo atualizado. Sei que não estive seguindo muito bem esta frase que eu mesma digo (ou escrevo, neste caso). Não vou prometer nada (a não ser ser apenas eu), mas quero postar mais do uma tirinha nos domingos (quando finalmente para para atualizar este aqui). Bom, lá vai. Gostem alguns, desgostem outros, vou recomeçar.

domingo, 28 de agosto de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

Poe.sias & Bor.bole.tas

BOA NOITE
 
A vida é fruto
Das nossas escolhas:
Sucessos, fracassos
Delírios e sonhos
Passados Futuros
Presentes
De um peito
Que sente
Que bate
Que apanha
Que mente
Da mente que arisca
Arrisca com o tempo
Que passa e não volta.
E a vida, sublime,
Nem mesmo se importa;
Em meio ao ruído,
Nos dá um sorriso
E então fecha a porta.

Fonte:http://www.smalltalk.com.br/blogs/poesia/2006/01/23/boa-noite/

Calvin e Haroldo - Tirinhas de domingo

Hoje é domingo, nosso dia de descanso merecido. Bill Watterson também acha, por isso aproveitem as tiras de Calvin e Haroldo, que postarei todo domingo no blog:
PS: Estou a procura de Garfield. Mandem comentários com idéias para outras tiras
PPS: Desculpem pela faslta de espaço para as tiras
Fonte: Rertirado do livro "E foi assim que tudo começou"

Há de ter algum sentido...

A vida é tão simples, que a complicamos. Somos teimosos e procuramos a nossa própria imagem da vida. Nossas mentes procuram uma mínima coincidência em tudo que nossos olhos observam. Querem saber o porquê de tudo, são enfermas curiosas. Se em tudo há sentido, há sentido em escrever?
Me pergunto se realmente há. Qual é sentido de escrever palvras e palavras, continuamente? Não há sentido. Posso dizer que é para agradar mentes enfermas e curiosas, porém, mais enfermas do que elas, somos nós, enfermos escritores. Escrever é nosso vício, nossa droga e nossa terapia.
Posso dizer que não, posso me contradizer. Digo então que livros são a droga dos leitores, viciados em nossas palavras. Será? Questionar deve ser nosso maior dom. São de perguntas que vem nossas melhores respostas.
Continuo pensando no senso. Se estivermos certos, tudo há de ter algum sentido. Não sei. Deixo isso para os leitores, que eles pensem este pensamento filosófico. Filosófico enfermo.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pequena_Mensagem - Resultado da enquete

Ontem foi encerrada a enquete "Qual destas revistas você mais lê?" com os seguintes e significantes resultados:
Superinteressante
  3 (42%)
 
Seleções
  0 (0%)
Istoé
  0 (0%)
Outras
  4 (57%)
 

Obrigada por votar! Escreva comentários com idéias para mais enquetes!
 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Pequena_Mensagem

A cada dia que passa sem escrever aqui, meus dedos vão ficando lentos e preguiçosos. Por isso escrevi esta Pequena_Mensagem, um pedido de desculpas e um exercício para minha mente. Vou força-la a trabalhar mais um pouco hoje a noite, e passar para o editor (Sim! Agora temos editor!).

PS: O plug "Pequena_mensagem" vai ser usado para mensagens/notificações para os leitores.

PPS: Aproveitem, com vocês: Re.leituras!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Desculpem-me, meus queridos leitores por todos esses dias sem nenhuma ação dos meus dedos aqui no blog. Mas não me condenem, eu tenho sim um motivo. Sim! Pois além de eu ser uma amante de palavras, sou uma amante de números! Estou estudando para a OBMEP então aceitem as  minhas(nem tanto) humildes desculpas. Logo voltarei a escrever (ou seria teclar?) aqui.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Per.fil - Jostein Gaarder

Quem não conhece "O mundo de Sofia" levante a mão. OK, você aí atrás não precisa falar nada, porque logo explicarei o que é esse livro (ou pelo menos, quem é o autor, tão famoso quanto). Bom, para você ter um gostinho, digamos que ele conta a história de Sofia (acho que já percebeu, a julgar pelo nome) uma adolescente prestes a fazer quinze anos, que começa a receber cartas sem remetente, com um curso de filosofia escrito. Não vou contar o final (tem certeza que você não conhece mesmo?), claro, mas lhe digo que esse livro é mundialmente famoso (já foi traduzido para mais de 50 linguas!) e pode ser uma aula da história da filosofia além de um maravilhoso romance. Bom vamos ao escritor, meu querido Jostein Gaarder!

Nome: Jostein Gaarder
Data de nascimento: 8 de agosto de 1952
Estado civel: Casado
Nasceu em: Oslo, Noruega
Obra mais conhecida: O mundo de Sofia
Outras obras: O pássaro raro, Viagem ao mundo faantástico, O castelo do prícipe sapo, O dia do curinga, Mistério de natal, A biblioteca mágica de Bibbi Bokken, Através do espelho, Ei tem alguém aí?, Vita Brevis, Maya, O vendedor de histórias, A garota das laranjeiras, Xeque-Mate, Os anões amarelos, O castelo nos Pirineus, Juca e os anões amarelos
Minhas obras preferidas do autor: O mundo de Sofia, Ei tem alguém aí? e O dia do curinga
Para ele: A literatura é a segunda melhor maneira de transmitir conhecimento, como ciência ou filosofia.
A melhor é a conversa, o diálogo com os jovens ou entre professor e aluno. Sempre, desde a antiga filosofia grega, o diálogo entre as pessoas vivas foi a melhor maneira de lidar com a filosofia.
Foto:

Para curtir mais: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u52793.shtml
 Fontes: Imaginação, criatividade, memória e um pouco de google e wikipedia   

domingo, 31 de julho de 2011

Vem por aí...

Vem por aí:  Re.sumindo, Re.lendo, En.trevista, Re.ouvindo, Per.fil, Notí.cias, Poe.sias & Borbo.letas, Borbo.leto.grama e muito mais!

Re.ouvindo - Construção

Peço desculpas aos meus leitores fãs de Renato Russo, mas o Re.ouvindo de hoje não será mas Eduardo e Mônica, como eu tinha planejado. Apesar de eu gostar muito desta música, optei por Construção, de Chico Buarque, por ser extremamente complexa, por sua letra, seu sentido, seu significado (principalmente por causa da época em que Chico Buarque a escreveu) e até sua melodia. Nada contra Eduardo e Mônica, claro. 
Construção, como vocês podem perceber, termina cada frase com uma palavra proparoxítona  (última, único, tímido etc.), contando a vida de um homem, pai de família, construtor e em plena ditadura militar (se interpretei certo). Desde que o homem vai trabalhar, até sua morte, no tráfego: "Morreu na contramão atrapalhando o tráfego/Morreu na contramão atrapalhando o público/Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado". Depois repete a história, porém, trocando algumas palavras. Termina com um conjunto de vozes (ouvir música) falando (reclamando!) sobre a militância, a falta de liberdade (na minha interpretação, claro) etc. : "Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir Por me deixar respirar, por me deixar existir... ". Aproveitem!
Construção
Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague

Curiosidades sobre a música:  “Construção” foi composta por Chico Buarque em 1971, em pleno regime ditatorial brasileiro. Se quer curtir mais entre em: http://letrasdespidas.wordpress.com/2007/07/12/chico-buarque-construcao/#comment-2990

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Novi.dade

O Re.leituras está tentando conseguir uma entrevista com um escritor leopondense! Mais um pouco e teremos a primeira entre.vista do blog!

Cal.vin & Ha.rol.do

Diretamente das tiras de Bill Watterson, Calvin & Haroldo aparecerão frequentemente aqui no blog. Já sendo meus quadrinhos favoritos (repartindo o lugar com Garfield ), este garotinho e seu tigre divertem qualquer pessoa, de qualquer idade. Suas tiras estarão sempre presentes aqui (as de Garfield também), aproveitem!

   
Desculpem mas não consegui pegar as tirar que realmente tinha escolhido, então copiei estas do blog http://depositodocalvin.blogspot.com/

Poe.sias & Bor.bole.tas

PASSA UMA BORBOLETA …

Passa uma borboleta
Por diante de mim
E pela primeira vez
No Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor
Nem movimento,
Assim como as flores
Não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor
Nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta
O movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume
No perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.

Fernando Pessoa
 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Per.fil - Lemony Snicket


Sob pseudonimo de Lemony Snicket, Daniel Handler escreveu a famosa série "Desventuras em Série". Descubra mais sobre ele no Per.fil abaixo:

Nome: Daniel Handler, sob pseudonimo de Lemony Snicket
Data de nascimento: 28 de Fevereiro de 1970
Local de nascimento: San Francisco, Califórnia, EUA
Estado civil: Casado, com Lisa Brown
Profissão atual: Escritor
Escreveu: 19 livros sob esse pseudonimo
Por falta de informações maiores informações, pulemos para as fotos:
       

25 de julho - Dia do escritor brasileiro

Estamos, sim, um pouco atrasados. Mas nunca é tarde para comemorar essa data tão bem merecida por nosso queridos escritores (a).
O surgimento do dia se deu a partir da década de 60, através de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, quando realizaram o I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores, em que os dois eram presidente e vice-presidente, respectivamente. Posto aqui, apenas uma pequena homenagem, em relação ao quanto eles merecem por nos oferecerem ótimas e prazerosas leituras.

Minha homenagem é um pouco diferente: escrevi o nome de alguns dos meus escritores brasileiros favoritos, e, com eles alguns trechos de suas obras. Aproveitem!

Thalita Rebouças: Carioca, nascida em 1974  já escreveu doze livros sendo eles Fala sério mãe, Fala sério pai, Fala sério amiga, Fala sério Professor, Fala sério amor, Tudo por um pop star, Tudo por um namorado, Tudo por um feriado, Traição entre amigas, Uma fada veio me visitar, Ele disse ela disse e Era uma vez minha primeira vez. Trecho: "A primeira a ceder fui eu ( Malu falando sobre a madrasta ). Um mês depois do tal almoço, resolvi visitar meu pai e fazer um agrado nele. Fui ao banheiro e... eis a primeira suspresa: a pia não tinha cabelos caídos, perfumes ocupavamo lugar que antes era da lâmina de barbear e da saboneteira e da saboneira de plástico e o papel higiênico era uma passagem para o paraíso. -Eu amo a Madame Silicone!" Fala sério pai

Luis Fernando Verissimo: Escritor, jornalista, humorista e crônista brasileiro, Luis Fernando Verissimo ( filho de Erico Verissimo) nasceu em 1936 e escreveu mais ou menos 90 livros de crônicas, contos, novelas, romances,cartuns entre outros. Um belo Trecho é uma de suas crônicas, claro, como a "Desabafo de um bom marido", que já postei.

Fernando Sabino: Considerado o melhor cronista brasileiro (infelizmente e com minhas desculpas, não por mim) este belo horizontino nasceu em 1923 escreveu 50 livros de crônicas, além dos inumeros policias muito elogiados.  Trecho: "Ao dar entrada em sua nova residência, Geraldo Viramundo foi levado diretamente ao gabinete do diretor, um velhinho de cabeça branca e olhos azuis que atendia pelo nome de Dr. Pantaleão.
- Você o que é, meu filho? – perguntou o Dr. Pantaleão.
- Sou cristão pela graça de Deus – respondeu Viramundo.
- Isso! Assim é que serve. Esse pelo menos fala. Cada doido com sua mania. De médico e louco todos temos um pouco. Eu estou perguntando qual é a sua encarnação.
Antes que Viramundo pensasse em responder, Dr. Pantaleão disparava a falar , muito depressinha: " O grande Mentecapto.

Espero que tenham gostado, e que fiquem com " gostinho de quero mais", conhecendo mais das obras dos autores.

Re.ouvindo

Letras de música podem render uma boa leitura. Re.ouvindo:

Hey, Soul Sister

Hey, hey, hey

Your lipstick stains
On the front lobe of my left side brains
I knew I wouldn't forget you
And so I went and let you blow my mind

Your sweet moonbeam
The smell of you in every single dream I dream
I knew when we collided
You're the one I have decided who's one of my kind

Hey, soul sister
Ain't that Mr. Mister on the radio stereo
The way you move ain't fair, you know

Hey, soul sister
I don't wanna miss a single thing you do
Tonight

Hey, hey, hey

Just in time, I'm so glad
You have a one track mind like me
You gave my life direction
A game show love connection
We can't deny

I'm so obsessed
My heart is bound to beat
Right out my untrimmed chest
I believe in you
Like a virgin, you're Madonna
And I'm always gonna wanna blow your mind

Hey, soul sister
Ain't that Mr. Mister on the radio stereo
The way you move ain't fair, you know

Hey, soul sister
I don't wanna miss a single thing you do
Tonight

The way you can cut a rug
Watching you're the only drug I need
You're so gangsta, I'm so thug
You're the only one I'm dreaming of you, see

I can be myself now finally
In fact there's nothing I can't be
I want the world to see you be
With me

Hey, soul sister
Ain't that Mr. Mister on the radio stereo
The way you move ain't fair, you know

Hey, soul sister
I don't wanna miss a single thing you do
Tonight

Hey, soul sister
I don't wanna miss a single thing you do
Tonight

Hey, hey, hey
Tonight
Hey, hey, hey
Tonight

Ei, Alma Gêmea

Ei, ei, ei

As manchas do seu batom
No lóbulo frontal do hemisfério esquerdo do meu cérebro
Eu sabia que não ia te esquecer
Então eu deixei você pirar a minha cabeça

O seu doce luar
O seu cheiro em cada sonho que eu tenho
Eu soube quando nós nos encontramos
Foi você quem eu decidi que fazia o meu tipo.

Ei, alma gêmea
Aquele não é o Mr. Mister no rádio, stereo
O jeito como você se mexe não é justo, sabe

Ei, alma gêmea
Eu não quero perder nada que você faça
Essa noite

Ei, ei, ei

Bem na hora, estou tão contente
Você tem uma linha de pensamento como a minha.
Você deu direção à minha vida
Uma conexão amorosa de programas de televisão
Não podemos negar

Estou tão obcecado
O meu coração está prestes a bater
Para fora do meu peito
Eu acredito em você.
Como uma virgem, você é Madonna
E eu sempre vou querer pirar a sua cabeça

Ei, alma gêmea
Aquele não é o Mr. Mister no rádio, stereo
O jeito como você se mexe não é justo, sabe

Ei, alma gêmea
Eu não quero perder nada que você faça
Essa noite

O jeito como você dança
Assistir a você é a única droga de que preciso
Você é tão gangster, eu sou tão um mano
Você é a única, eu estou sonhando com você, veja

Eu posso finalmente ser eu mesmo agora
Na verdade, não há nada que eu não possa ser
Eu quero que o mundo veja você ficar
Comigo

Ei, alma gêmea
Aquele não é o Mr. Mister no rádio stereo
O jeito como você se mexe não é justo, sabe

Ei, alma gêmea
Eu não quero perder nada que você faça
Essa noite

Ei, alma gêmea
Eu não quero perder nada que você faça
Essa noite

Ei, ei, ei
Essa noite
Ei, ei, ei
Essa noite

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Re.lendo

O nosso primeiro Re.lendo é uma crônica. Com vocês:

                              DESABAFO DE UM BOM MARIDO

Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar:
Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.
Nós também dormimos em camas separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.
Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.
Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento, "em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse. Então, sugeri a cozinha.
Minha esposa e eu sempre andamos de mãos dadas. Se eu soltar, ela vai às compras.
Ela tem um liquidificador elétrico, uma torradeira elétrica, e uma máquina de fazer pão elétrica.
Então ela disse: ‘Nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar’.
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.
Eu me casei com a ‘Sra. Certa’. Só não sabia que o primeiro nome dela era ‘Sempre’.
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas tenho que admitir, a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: ‘O que tem na TV?’ E eu disse ‘Poeira’.
No começo Deus criou o mundo e descansou.
Então, Ele criou o homem e descansou.
Depois, criou a mulher. Desde então, nem Deus, nem o homem, nem o Mundo tiveram mais descanso.
Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu deveria consertá-lo. Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes, o caminhão, o carro, a pesca, sempre alguma coisa mais importante para mim.
Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer.
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei em casa. Em alguns minutos eu voltei com uma escova de dentes e lhe entreguei.
‘- Quando você terminar de cortar a grama,’ eu disse, ‘você pode também varrer a calçada.’
Depois disso não me lembro de mais nada. Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida’.
‘O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa e a outra é o marido…’
Luís Fernando Veríssimo